sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Coktail


Na sequência de uma iniciativa cívica aqui no burgo, e como eu gosto de estar activa na vida do meu concelho, acabei por levar o Alexandre a um cocktail às 19 horas, com direito a discursos e tudo, acompanhados de suminho de laranja que ele tanto gosta.
Entre o meu colo, o do pai e o chão, aguentou-se cerca de hora e meia de muito bom comportamento, em que apenas tivemos de o chamar a atenção para não falar alto umas 5vezes, enquanto ele dizia ao pai:
"papá, papá, o senhor é um lobo mau" , ao que o pai tinha de lhe dizer que o senhor era amigo e que não era um lobo!
"ah, palmas!" e lá batia ele palmas com muita euforia, que se há coisa que ele gosta, é bater palmas.

Hoje em conversa com uma amiga dizia ela que desde o nascimento do filho que a vida era feita em função dele, que já não jantavam fora porque o pai tinha medo das reacções do menino, que não iam ter com amigos porque chegavam tarde demais a casa e já passava da hora de sono do menino.

Eu dei-lhe o exemplo citado anteriormente, o meu filho porta-se bem em qualquer ocasião, não por eu ser melhor ou pior mãe, mas porque o exponho a tudo, assim ele habitua-se a estar em publico ou em privado e a saber comportar-se.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Futebol...ou motas?!


O Alexandre teve o seu primeiro jogo de futebol. Para gáudio do pai - e grande infelicidade da mãe (eu sou adepta do FCP)- levámos o babe a ver um jogo do Benfica, com direito a jantar e tudo no camarote - só assim me convenciam de que podia pisar a Luz, sim que eu sou a favor de "comer" o inimigo!

Para o Alexandre foi uma grande festa, até porque tinha a companhia do seu grande amigo Rodrigo e assim também conseguiu deitar-se para além das 9 / 9.30 habituais dos dias de semana e dos domingos - só há ordem de deitar mais tarde em algumas sextas e sábados.

Senti que ele estava a gostar de ver o jogo quando me perguntou: "mamã, quando é que a mota vai entrar?" - a "mota" era o carrinho ambulância que os bombeiros tiveram de fazer entrar aquando de uma queda mais ou menos aparatosa, ou mais ou menos fingida de um jogador.

Percebi também que nunca vou ter um Ronaldo em casa, quando a avó lhe perguntou, "gostaste de ver o futebol amor?" e ele respondeu que sim, seguido de "havia lá uma mota, graaaande!"

E embora eu o tenha levado a ver um jogo do Benfica, não significa que vá assistir impávida à sua catequização, pelo que, quando ele me perguntou quando iria entrar a mota, eu respondi-lhe que só depois de um dos jogadores do Benfica partir uma perna, foi então ouvi-lo durante o decorrer do jogo: "parte uma perna!"

PS: eu sei que não é bonito, e possoi até vir a ser acusada de incitamento à violência, mas bolas, posso levá-lo a ver o jogo, mas não vou facilitar a vida ao pai!!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Birras!


Agora há uma nova modalidade, chora-se até à exaustão, como se isso fosse fazer o papá ou a mãmã mudar de ideias, no fim, depois de se perceber que afinal não se vai a lado nenhum e sem concretizar nenhuma das nossas intenções senão ficar sem voz, na melhor das hipóteses, pára-se de chorar e diz-se num tom calmo, depois de se limpar as lágrimas: "Já está. Acabou a birra. Eu não volta a fazer."

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Teatro


Este Sábado levei o Alexandre à sua primeira peça de teatro, no Auditório Lurdes Norberto em Linda-a-Velha, a peça chama-se "Os macacos a correr, os meninos a aprender".

É uma peça sobre o desejo de liberdade, sobre a opressão dos mais fracos, enfim...um pouco pesado para uma criança de 2 anos, mas a verdade é que ele adorou.

Dançou, bateu palmas, cantou e até quis subir ao palco (vontade que já tinha demonstrado na férias de verão na Tunísia, subia todos os dias o palco improvisado dos artistas residentes do hotel). Gostou de ver o Leão, os Macacos, o Urso, e a Raposa.

Ainda hoje se vira para mim e diz: "macacaaaaaaaaaaaaaaaaaaada!!"
Ou, "a raposa é matreira"

Quero expô-lo a tudo o que existe no mundo, desde cedo, para que ele possa escolher os caminhos que vai traçar, com todos os conhecimentos que eu lhe puder proporcionar.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A Passagem de Ano


Desta vez não me apeteceu ficar sem ele. O ano passado deixámo-lo com as avós e fomos passar a viragem de 2007 com amigos na Ericeira, desta vez descemos um andar e fomos para casa do amigo Rodrigo.
Estivemos com os pais do Rodrigo e da Marta, e além destes dois uma amiga da Marta, a Matilde que arrebatou o pequeno coração do Xani o que muito entristeceu a Martinha, habituada a ter o "seu" Xani só para ela.
A Matilde decidiu que lhe dava de jantar, e ele deliciou-se com as atenções, enquanto que a Marta chorava porque queria ser ela a fazer esse trabalho.
Mais tarde a Matilde quis brincar aos namorados, e ambas queriam o Xani como namorado, acho que o Rodrigo se fosse um pouco mais velho não ia gostar de ficar de fora da brincadeira...
Noite fora as crianças foram brincando e os adultos foram comendo, à meia noite todos na varanda a gritar "viva o ano novo", "viva 2009", o Xani em cima da cadeira abanava-se e batia palmas contente da vida.
Era uma da manhã e deicdi que estava na hora, perguntei-lhe se queria dormir e a resposta não tardou. Vesti-lhe o pijama e fui deitá-lo na cama dos papás do Rodrigo.
Ele enrola-se para dormir, mas ao perceber que eu ia embora, vira-se e diz:
"- Mamã, vamos para casa, na caminha da mamã dá mais jeito!"
Começámos bem o ano!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O Natal


O natal foi naturalmente uma festa para o Alexandre, o facto é que desde que ele nasceu, passou a ser uma festa quase completamente dirigida a ele, mas este ano foi diferente, porque pela primeira vez ele já conseguiu compreender (+/-) o que se estava a passar.
Ajudou o pai a fazer a árvore, quis participar na "edificação" do presépio, e todos os dias me pedia para lhe contar a historia do Jesus.
Percebeu que o Pai Natal traz prendas aos meninos que se portam bem, e segundo ele:"eu portei bem, vou ter prendas". E se teve!
Prendas a torto e a direito, que ainda hoje não acabaram de chegar. Acho que o ponto alto foi realmente o triciclo que o tio lhe deu, embora seja para ele uma mota - objecto aliás muito apreciado, seja ele uma mota verdadeira, ou apenas uma representação grande ou pequena, pouco importa.
Mas a casa enorme que acabou por ficar na varanda não foi menos apreciada, assim como os livros, os jogos, e até as roupas, porque na verdade ele gosta mesmo é do ritual, abrir o saco, retirar o embrulho lá de dentro, rasgar o papel e divertir-se com o que quer que seja que de lá sair.