Que as crianças precisam de regras é do conhecimento geral, mas a avaliar pelo meu filho, não só precisam como as apreciam.
Há uns dias, na ida de rotina ao médico, este perguntava-lhe quem eram as professoras, e ele respondeu as duas, embora na realidade uma seja professora e a outra auxiliar, depois de muito puxar por ele confessou a sua preferência pela auxiliar.
Quando contei à professora a conversa, pensava eu que a auxiliar brincasse mais e fosse mais permissiva, mas o facto é que de acordo com a professora é a auxiliar que põe os meninos mais na ordem.
Sempre que vou buscar o Xani à escola ou assim que chega a casa, diz a tradição que falamos do que se passou durante o dia, como se portou, como correram as aulas, o que aprendeu, quais as brincadeiras, tudo no geral, gosto de estar a par.
Quarta feira é dia de ginástica, de quando em vez mudam os professores, seja por doença ou impossibilidade e um destes dias a Joana foi substituída pelo Sérgio,e diz o meu filho que ele os põe em linha, e que os avisa que se se portarem mal os pendura no candeeiro ou lhes cola o rabo ao chão, perguntei-lhe se por acaso já tinha acontecido algum dos meninos ter ido parar ao candeeiro, e ele respondeu incrédulo:
- Claro que não, ele não está a falar a sério, mas todos nos portamos muito bem.
As regras são fundamentais na educação de uma criança e ela sabe isso tão bem ou melhor que a maioria dos adultos.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O meu pequeno super heroi
Agora anda com a mania de disparar para todo o lado, arma em punho sempre que nos apanha distraídos.
Cá em casa não entram armas, e ele sabe bem que assim é, no entanto, diz o ditado que a necessidade aguça o engenho e dei com o pirralho com uma caixa de um brinquedo encostado ao ombro, em jeito de metralhadora, e ele encostado à parede com ares de agente secreto preparado para entrar em acção.
Olhei-o e chamei-lhe a atenção:
- Alexandre sabes que não gosto de armas, nem que andes a brincar aos maus.
Mas desta vez ele desarmou-me.
- Mamã, se queres ter uma vida boa, tens de deixar-me proteger-te. Os maus vêm aí, para te proteger, tenho de matá-los!
Apeteceu-me dizer-lhe no meio de uma gargalhada:
- Filho, se é para me proteger e dar uma vida boa, mata lá os maus à vontade.
Mas controlei os impetos
Cá em casa não entram armas, e ele sabe bem que assim é, no entanto, diz o ditado que a necessidade aguça o engenho e dei com o pirralho com uma caixa de um brinquedo encostado ao ombro, em jeito de metralhadora, e ele encostado à parede com ares de agente secreto preparado para entrar em acção.
Olhei-o e chamei-lhe a atenção:
- Alexandre sabes que não gosto de armas, nem que andes a brincar aos maus.
Mas desta vez ele desarmou-me.
- Mamã, se queres ter uma vida boa, tens de deixar-me proteger-te. Os maus vêm aí, para te proteger, tenho de matá-los!
Apeteceu-me dizer-lhe no meio de uma gargalhada:
- Filho, se é para me proteger e dar uma vida boa, mata lá os maus à vontade.
Mas controlei os impetos
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