quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Natal


O primeiro Natal do Alexandre tinha ele mês e meio, recebeu muita roupa de prenda e uns poucos brinquedos pois ainda era muito pequeno para aproveitar. No entanto, foi o melhor Natal que a família viveu junta porque tínhamos um novo membro a alegrar as nossas vidas, um raiozinho de sol num inverno chuvoso e frio.
Foi por alturas do dia 24 que o tio Tito se sentou no sofá e o recebeu nos braços, sem se mexer porque o medo de o “partir” era enorme, acho que só lhe pegou convenientemente depois de o Xani já se saber endireitar, mas foi um gosto ver o tio tão embevecido com o “seu” menino, uma situação que se manteve, a cumplicidade entre os dois e a ternura que partilham é motivadora.
A tia Inês também o pegou da mesma forma, sentada no sofá com o bébé ao colo, acho que nem respirou enquanto ele dormia nos seus braços, e como brilhavam os seus olhos encantada com o "brinquedo" novo.
Os bisas não cabiam em si de contentes, até porque para todos os 3 foi o seu primeiro bisneto e parecendo que não, aos 80 anos a vida deve ter outra perspectiva ao ver-se a continuidade da nossa família para lá de nós.
As avós e o avô Vitor também estavam encantados e felizes com o seu novo estatuto de avós. Um dia mais tarde perguntei-lhes o que significava o Alexandre para eles, curiosamente as avós responderam o mesmo, “uma luz” nas suas vidas, o avô ainda hoje não me respondeu.
Tios, tias e primos rumaram ao almoço de Natal para verem o recém nascido que já nessa altura a todos conquistou o seu coração.

O seu segundo Natal, e o primeiro que apreciou, foi muito engraçado, tantas prendas para abrir, tantos bonecos novos para brincar, foi verdadeiramente uma festa. A sua prenda para os papás foi nada mais nada menos que a sua mãozinha papuda num azulejo, os papás ficaram babosos. Antes disso, a melhor prenda de Natal que o Alexandre tinha já dado aos papás no dia 23 de Dezembro foram primeiros 3 passos, depois desse dia nunca mais ninguém o parou!
Era um gosto vê-lo correr a casa toda e descobrir o que o seu fabuloso mundo novo tinha para oferecer.

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