sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Aventuras

Atirei o Pau ao Gato - Vários
Desde sempre o Alexandre acordou bem disposto, quase nunca a chorar, e quando isso acontecia era certamente porque estava num sonho mau, ou porque tinha fome, normalmente ficava sossegado a brincar com os bonecos que lhe enfeitavam o berço. Mais tarde, depois de se mudar do quarto dos papás para o dele, que aconteceu aos 4 meses, e quando já começava a falar, sabíamos sempre o que o bebé queria, como começou a desenvolver vocabulário muito cedo, não tardou a acordar de manhã, com um sorriso nos lábios dizendo:”Mamã, quer papa!”
Aprendeu muito cedo que se pedisse “se faz favor”, se dissesse “obrigado” e ainda “com licença” a vida lhe corria muito mais de feição, e então era ouvi-lo: “mamã, quer bolacha, se faz favor”; “papá, quer água, se favor”; “obrigado Tia Paula”
A segunda vez que cortou o cabelo, já era um grandalhão tinha 15 meses, e esperto! Depois de se ter portado como um senhor, sempre sossegado, à hora do jantar disse à mamã: “A menina, blablabla, o cabelo do xandi, blablabla, na cadeirla”, foi uma risota.
Quando o tempo melhorou e o sol abriu, estávamos em Março, o Alexandre e os seus amigos encontravam-se depois da escola, na praceta em frente à nossa casa. Era uma rua cheia de vida e animação, o Rodrigo (3ºA), a Marta (4ºB), a Bia (1ºB), a Madalena do lote 6 e colega de turma, assim como o Tiago também do lote 6 faziam da rua o seu reino, ele era carrinhos e triciclos, bolas e balões, tudo servia para brincar e apanhar ar.
No dia 28 de Março de 2008 disse pela primeira vez “Puska” em vez da “Puca” que utilizava para chamar a sua cadela. Mais tarde aprendeu a chamá-la de "lindinha", "animal", "Puska linda", e lá andava ele atrás dela sempre a fazer-lhe festas, a querer dar-lhe biscoitos, a encostar a cabeça no lombo para lhe dar miminhos e a ter invariavelmente como resposta umas lambidelas doces.
Em Abril 08 a família pipoca foi ao supermercado, e o Alexandre, como sempre gostou muito de pão, disse com um ar muito decidido ao padeiro: “Senhor, quer pão se faz favor!” apartir desse dia, o supermercado foi sempre um local de eleição, por vezes dizia que queria ir ao café, outras ao supermercado, gostava de ir às compras (saí à mãe).

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