segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Tunisia


A última semana de Agosto apresentou-se ao Alexandre como um enorme veículo de novas descobertas. Primeiro andou de avião, que foi uma grande emoção, na volta, depois de tanto andar de aeroporto em aeroporto de check in em check out, já conseguia perceber que as malas iam da passadeira rolante para um carro que as conduzia ao avião, pena que os colaboradores da groundforce em Portugal e outros que tais em Espanha e na Tunísia não consigam perceber algo de tão simples para uma criança de menos de 2 anos, pois à chegada a Hamammeth não chegou nenhuma das nossas malas, e à chegada a Lisboa voltaram a faltar 2 malas, uma das quais apareceu arrombada e desapareceram me um par de brincos de prata e um anel de ouro, fiquei para morrer.
Mas voltando ao que é realmente importante o Alexandre portou-se como o príncipe que é, cativou tanto árabes como europeus. Fez amigas kosovares – a Shanaia, russas – a Heléne, e perdeu-se de amores por uma argelina de olhos verdes, a Iness, que lhe dava a mão e puxava para dançar e brincar e a quem ele seguia de brilho nos olhos, completamente embevecido.
Na piscina aprendeu a dar mergulhos e ficava de molho até a pele encarquilhar, na praia adorou que o tio Tito o pusesse a dar pulos em cima das ondas e sentado na beira mar esperava que as ondas o molhassem e chegava a ficar com frio de tanto querer ficar dentro de água.
Á noite chegava a hora da discoteca para crianças e era vê-lo a abanar o rabo ao som da música, chegava mesmo a imitar os passes de dança dos animadores, e nunca estava cansado, claro que assim que caia na cama ressonava até às 7 da manhã seguinte.
Andou de camelo com o pai a mãe e a vovó Lena, o tio dispensou a cavalgada, mas o Alexandre parecia ter nascido para viver ali, de preferência como sultão, pois acabou por adormecer em cima do bicho apesar dos solavancos. Também nesta viagem conquistou o guia do camelo que chegou a sentá-lo no colo, e uma família berbere que lhe ofereceu um chá especial, não tão forte quanto o dos adultos.

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